Ontem à noite, o Sporting de Braga perdeu por 0-1 com o Paris Saint-Germain e, por isso, viu-se afastado dos quartos de final da Taça Uefa. Depois de um resultado que tinha tanto de benéfico como de perigoso obtido em Paris (0-0), o Braga entrava em campo com o objectivo de passar à fase seguinte da prova, alcançando um feito inédito no clube. Desta forma, cabia aos portugueses entrar pressionantes, a mandar no jogo e controlar a bola.
Apesar do canto conquistado no inicio da partida, os primeiros 10 minutos foram muito tácticos, com o jogo a ser jogado muito a meio campo, com ambas as equipas a estudarem-se mutuamente.
Percebia-se que ia ser uma partida fechada, de grau de dificuldade elevado para o Braga. Aos 13 minutos, Paulo César teve a melhor ocasião dos bracarenses, quando atirou uma bola à barra depois de um excelente remate a que Landreau se opôs superiormente, desviando o esférico para o travessão.
O PSG deu sempre a iniciativa de jogo à equipa bracarense, defendendo no seu meio campo, com as linhas defensiva e média muito juntas, deixando Luyundula e Kezman sozinhos lá na frente. Com alguns titulares no banco de suplentes, como Makelele ou Giuly, a estratégia passava, claramente, por uma aposta em passes longos vindos da defesa, nos contra-ataques rápidos e nas bolas paradas. Aos 28 minutos, de livre directo, Chantôme enviou a bola à barra, deixando a ideia da superioridade francesa no que às bolas paradas dizia respeito.
O intervalo chegou sem que nada mais de relevante houvesse a registar, mas sempre com supremacia por parte do Braga, mas que nao se traduzia em golos.
Depois de uma palestra onde Jorge Jesus apelara à possibilidade dos arsenalistas fazerem história, a equipa da casa entrou determinada em marcar cedo. No entanto, este desejo esbarrou na sempre bem organizada linha defensiva francesa, onde o lateral Traoré teve lugar de destaque.
A melhor jogada do encontro surgiu aos 48, com uma incursão de João Pereira no ataque que, após combinação com Alan, cruzou para Rentería rematar ao lado da baliza gaulesa.
E se é verdade que o Braga entrou melhor, também tem que se dizer que não voltou a ter nenhuma oportunidade clara de golo durante a segunda metade.
Aos 82 surge o lance-chave da partida. Numa altura em que ambas as equipas começavam já a preparar-se para o prolongamento, surge um livre longe da área batido de forma tensa por Ceará - ao qual Eduardo se opõe de uma forma desastrosa e fica muito mal na fotografia -, o recém-entrado Houarau cabeceia para o fundo das redes bracarenses, matando desta forma as aspirações minhotas.
O Sporting Clube de Braga ainda tentou reagir, mas já era tarde demais. De realçar ainda outra grande defesa de Landreau a remate de Rentería, já no tempo de compensação (90 + 3), negando o tento de honra.
O Braga acusou muito a falta de Meyong, lesionado até ao final da época devido à fractura do quinto metatarso do pé esquerdo, já que faltou instinto matador a Rentería e a Paulo César.
Ainda assim, é de louvar a excelente prestação europeia do clube arsenalista, que realizou 13 jogos, tendo perdido apenas 3. Fantásticos foram, ainda, os adeptos que apoiaram a equipa ao longo dos 90 minutos e, após o apito final, brindaram o clube com uma enorme salva de palmas.
LP
Apesar do canto conquistado no inicio da partida, os primeiros 10 minutos foram muito tácticos, com o jogo a ser jogado muito a meio campo, com ambas as equipas a estudarem-se mutuamente.
Percebia-se que ia ser uma partida fechada, de grau de dificuldade elevado para o Braga. Aos 13 minutos, Paulo César teve a melhor ocasião dos bracarenses, quando atirou uma bola à barra depois de um excelente remate a que Landreau se opôs superiormente, desviando o esférico para o travessão.
O PSG deu sempre a iniciativa de jogo à equipa bracarense, defendendo no seu meio campo, com as linhas defensiva e média muito juntas, deixando Luyundula e Kezman sozinhos lá na frente. Com alguns titulares no banco de suplentes, como Makelele ou Giuly, a estratégia passava, claramente, por uma aposta em passes longos vindos da defesa, nos contra-ataques rápidos e nas bolas paradas. Aos 28 minutos, de livre directo, Chantôme enviou a bola à barra, deixando a ideia da superioridade francesa no que às bolas paradas dizia respeito.
O intervalo chegou sem que nada mais de relevante houvesse a registar, mas sempre com supremacia por parte do Braga, mas que nao se traduzia em golos.
Depois de uma palestra onde Jorge Jesus apelara à possibilidade dos arsenalistas fazerem história, a equipa da casa entrou determinada em marcar cedo. No entanto, este desejo esbarrou na sempre bem organizada linha defensiva francesa, onde o lateral Traoré teve lugar de destaque.
A melhor jogada do encontro surgiu aos 48, com uma incursão de João Pereira no ataque que, após combinação com Alan, cruzou para Rentería rematar ao lado da baliza gaulesa.
E se é verdade que o Braga entrou melhor, também tem que se dizer que não voltou a ter nenhuma oportunidade clara de golo durante a segunda metade.
Aos 82 surge o lance-chave da partida. Numa altura em que ambas as equipas começavam já a preparar-se para o prolongamento, surge um livre longe da área batido de forma tensa por Ceará - ao qual Eduardo se opõe de uma forma desastrosa e fica muito mal na fotografia -, o recém-entrado Houarau cabeceia para o fundo das redes bracarenses, matando desta forma as aspirações minhotas.
O Sporting Clube de Braga ainda tentou reagir, mas já era tarde demais. De realçar ainda outra grande defesa de Landreau a remate de Rentería, já no tempo de compensação (90 + 3), negando o tento de honra.
O Braga acusou muito a falta de Meyong, lesionado até ao final da época devido à fractura do quinto metatarso do pé esquerdo, já que faltou instinto matador a Rentería e a Paulo César.
Ainda assim, é de louvar a excelente prestação europeia do clube arsenalista, que realizou 13 jogos, tendo perdido apenas 3. Fantásticos foram, ainda, os adeptos que apoiaram a equipa ao longo dos 90 minutos e, após o apito final, brindaram o clube com uma enorme salva de palmas.
LP
